O Mundo Grego
Fragmentação política do mundo Grego
O relevo montanhoso e acidentado da Grécia e a dificuldade nas comunicações deram origem às divisões do país, formando Pólis.
A Pólis
A Grécia era independente. Possuía população, leis e território próprios.
Os espaços da Cidade Grega
Os espaços de Atenas:
- Acrópole: Lugar mais alto da principal colina. Nela encontravam-se os principais edifícios públicos e profanos, templos e residências aristocráticas.
- Ágora: Na parte baixa da cidade encontravam-se as habitações populares. A Ágora passou a centralizar o mercado e as assembleias, tornando-se assim o efectivo centro cívico e político da cidade.
Evolução política de Atenas, na qual Péricles teve grande importância
- De 800 a 700 a.c à Monarquia
- De 750 a 600 a.c à Oligarquia
- De 620 a 500 a.c à Tirania
- A partir de 520 a.c à Democracia
A democracia Ateniense como democracia directa
Era uma democracia directa porque:
- O governo era eleito conforme as intenções de voto dos eleitores
- Todos os cidadãos eram, supostamente, iguais
- Todos podiam participar
- Isonomia, Isocracia e Isegoria
- Introdução das mistoforias
As características da democracia Ateniense
- O princípio da soberania popular
- O uso do sorteio (na escolha dos magistrados)
- O carácter transitório dos cargos (evitar corrupções e abusos pessoais do poder)
- As leis (porque eram sugeridas, discutidas e aprovadas por todos na Assembleia)
A importância da oratória no contexto da democracia directa
Na democracia directa, a palavra revelou-se um instrumento importante de persuasão e de domínio. Era através da palavra que os cidadãos se faziam ouvir, nas assembleias, os seus pedidos e queixas. Assim quem melhor falava melhor convencia, conquistando prestígio e simpatia. Dai que a oratória se tenha tornado um dote precioso para o exercício da vida política.
Os órgãos do poder legislativo, poder executivo e poder judicial na democracia Ateniense
- Legislativo (Eclésia; Boulé)
- Executivo (Boulé e Magistrados)
- Judicial (Areópago, Aelieo)
Direitos dos Cidadãos
- Direito à liberdade
- Isonomia ou igualdade perante a lei
- Isocracia ou seja igualdade de acesso aos cargos públicos
- Isegoria ou direito igualitário ao uso da palavra.
Os limites da participação demográfica
- Só os cidadãos têm direitos Cívicos
- As mulheres e os Metecos não eram detentores de cidadania e de acesso aos cargos políticos
- Existência de escravatura
- Imperialismo ateniense, Atenas tentou impor pela força o seu regime político a outras cidades da liga de Belos
- Excessiva valorização das leis e decisões colectivas com constante mudança dos magistrados, manipulação do povo nas assembleias e escolha por sorteio, o que permitia que muitos mais cidadãos mal preparados acedessem a cargos políticos.
- Ostricidio
Comparação entre a democracia Ateniense e a democracia actual
Na democracia ateniense, só os cidadãos (homens com mais de 18 anos e serviço militar cumprido) tinham direito de voto. Na democracia actual, tanto mulheres como homens (com mais de 18 anos) têm direito de voto.
A educação dos jovens Atenienses e o exercício da cidadania.
Os jovens eram educados para serem cidadãos. Até aos 7 anos estavam no gineceu. Depois dos 7 anos iam para a escola. Aos 15 anos, preparavam-se fisicamente e mentalmente. Dos 18 aos 20 cumpriam serviço militar, para a partir dos 20 anos se tornarem cidadãos.
O significado das grandes manifestações cívico-religiosas.
- Carácter religioso porque eram dedicadas aos deuses e homenageavam os heróis míticos.
- Realizavam-se em recintos considerados sagrados
- Tinham um importante papel recreativo e sociocultural
- Algumas atraiam devotos e participantes de todo o mundo
Estas festividades contribuíram para a comunhão de crenças, cultos e tradições entre todos os Gregos, sendo hoje consideradas como um dos mais importantes factores da sua identidade cultural
Os elementos básicos da arquitectura Grega.
- Conjunto de regras que definem as medidas e as relações de proporção entre todos os elementos construtivos
- A forma desses elementos
- A decoração que comportavam
O declive idealista das obras escultóricas
O idealismo era a forma de representar as esculturas com uma selecção que permitisse representar as formas mais perfeitas.
Os objectivos estéticos e religiosos da arte clássica.
Os objectivos estéticos eram alinhar o naturalismo e o dinamismo das formas anatómicas ao idealismo do rosto do atleta, de forma a evidenciar a beleza do homem.
Joana Silva
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